O método traduz uma concepção global de uma investigação, incluindo o caminho de investigação validado por objectivos, meios e resultados esperados; a implementação da pesquisa que inclui a definição e operacionalização de conceitos e a formulação de hipóteses (só em estudos quantitativos e experimentais que permitem fazer inferências e encontrar causalidades) e objectivos; a concretização das técnicas e procedimentos.
Os métodos não devem ser confundidos com a metodologia (estudos sistemático dos métodos) nem com as técnicas (ferramentas de recolha e análise de dados).
(ver: Santo, P. E. (2010). Introdução à Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa: Sílabo)
OBRIGATÓRIO ANTES DO ENVIO dos trabalhos aos docentes para avaliação:
Os métodos não devem ser confundidos com a metodologia (estudos sistemático dos métodos) nem com as técnicas (ferramentas de recolha e análise de dados).
(ver: Santo, P. E. (2010). Introdução à Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa: Sílabo)
OBRIGATÓRIO ANTES DO ENVIO dos trabalhos aos docentes para avaliação:
- Verificar se indicaram os objectivos do trabalho e se os indicam junto das técnicas de pesquisa usadas, isto é, “neste trabalho usamos a pesquisa e análise bibliográfica que tem as seguintes características (…) e que nos permite cumprir o objectivo de (…);
- Confirmar se na conclusão recuperam os objectivos do trabalho e analisar se os mesmos foram atingidos (não se pretende que digam "os objectivos foram cumpridos" mas que reafirmem o objectivo e demonstrem se foi ou não cumprido);
- Verificar a formatação e a estruturação do trabalho (índice automático; texto justificado; referenciação correcta; ilustrações dentro das margens com título e numeração no cimo e fonte na base, etc...);
- Proceder à verificação ortográfica e à correcção de gralhas;
- Certificar-se que índice, gráficos, figuras, tabelas, capítulos e secções estão devidamente numerados e paginados;
- Verificar a referenciação (sistema APA), esta deverá estar correcta, coerente e completa;
- Elaborar a bibliografia ordenando-a por ordem alfabética, de forma completa e correcta.
Correcções e Critérios de Avaliação
Critérios de Avaliação de Respostas em Testes / Exames:
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Elementos de Avaliação de Projectos de Investigação / Seminários:
Para um Artigo:
Para Seminário com Estágio:
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Na correcção de trabalhos, o que é que a professora quer dizer com:
Reformular o título - O título deve descrever de forma lógica, rigorosa, breve e gramaticalmente correcta o tema do trabalho e os seus principais conceitos. Podemos ter títulos e subtítulos, mas nenhum pode ser interrogativo. Ambos devem ser claros, significativos e curtos (máximo 12 palavras).
Fonte? O aluno não indica o livro/artigo de onde retirou a ideia ou citação. Ao longo do texto, a fonte deve ser colocada indicando (apelido do autor, ano da obra/artigo, página em caso de citação directa). Qualquer ideia ou citação que o aluno retire de outro autor deve ser referenciado caso contrário, é plágio. Plágio é crime.
Bibliografia não é de referência - o aluno construiu uma bibliografia indicando fontes (artigos, livros) que não refere ao longo do texto. Uma bibliografia certa é uma bibliografia de referência, por isso, todas as fontes que são colocadas na bibliografia devem ser referidas no texto.
As referências estão incompletas - a indicação das fontes na bibliografia não está feita de forma completa, isto é, indicando: autor, ano, título, local de edição e editora (monografia, livro); autor, data, título, volume, assunto e números de página (artigo de periódico científico); autor, data, título, editor, título de livro, local de edição, editora e páginas (capítulo de livro); autor, data, título, link, data de consulta (fonte web)… (ver normas de referenciação)
As fontes não são credíveis - o aluno recorreu a blogs, excertos de apresentações e outro “lixo digital” cuja origem é anónima ou cuja variabilidade é elevada.
Paráfrase - as ideias de outros autores podem ser usadas nos trabalhos recorrendo a duas formas de referenciação: citação e paráfrase. No caso da citação directa “colam-se” as palavras do autor colocando-as entre aspas seguida da fonte (autor, ano, página). No caso da paráfrase, a ideia é escrita com as palavras do aluno, isto é, há uma apropriação da ideia que deve ser seguida da fonte (autor, ano, página facultativa). A paráfrase pode ser utilizada para traduzir ou sintetizar uma ideia.
Os apontamentos das aulas não são fonte - os apontamentos das aulas são elaborados com base em artigos e livros, são sínteses de ideias desenvolvidas noutros contextos e servem de guião para o discurso presencial nas aulas. Como tal, não devem ser “colados” nos trabalhos dos alunos, nem as ideias que lá são espelhadas usadas com indicação de fonte (apontamentos das aulas ou nome do professor aulas). Se os alunos “gostam” tanto das ideias devem ir procurá-las nas fontes indicadas nos respectivos apontamentos e na bibliografia da cadeira. Assim podem ver as ideias no seu contexto e usá-las nos seus trabalhos. Como não devem usar as ideias nos trabalhos, também não devem colocar os apontamentos das aulas na bibliografia. Os apontamentos das aulas são apenas um guia para vos auxiliar na selecção da informação importante a estudar para o exame. São manifestamente insuficientes para a obtenção de boas notas.
Manuais Pedagógicos - à semelhança dos apontamentos das aulas, os manuais pedagógicos servem para apoiar o auto-estudo. Podem servir como inspiração sobre um tema, ou dar pistas para a investigação, mas não devem ser usados como substitutos de artigos científicos, capítulos e livros. A utilização de manuais pedagógicos em trabalhos para as disciplinas é proibida; a sua utilização na realização de Projectos e Seminários deve ser mínima.
Itálicos - todos os estrangeirismos (inglês, latim, francês e afins) usados no texto, tal como, o nome dos livros e das marcas devem ser colocados em itálico.
Formatação - texto justificado; tamanho de letra e fonte de letra sempre igual; espaçamento entre linhas uniforme.
Citação não enquadrada - as citações devem ser enquadradas e não simplesmente coladas no texto. Por exemplo:
Quando o homem ultrapassa o estádio da linguagem, recorre aos símbolos, único meio de comunicação para se aproximar do uno inexpressível. Os símbolos são, portanto, o “ideal simbólico no sonho da alma e concreto na acção da história” (Costa, 1978, p. 37). Assim sendo, os símbolos assumem-se como elo de ligação entre o mundo material e o espiritual.
E não:
Quando o homem ultrapassa o estádio da linguagem, recorre aos símbolos, único meio de comunicação para se aproximar do uno inexpressível. “Ideal simbólico no sonho da alma e concreto na acção da história” (Costa, 1978, p. 37). Assim sendo, os símbolos assumem-se como elo de ligação entre o mundo material e o espiritual.
Qual é a diferença? A citação foi colada sem explicação, sem demonstração de compreensão da mesma pelo aluno/investigador. Se lerem bem o segundo período, nem faz sentido. Existem outras formas de enquadramento das citações, com fórmulas como: “nas palavras do autor”; “segundo o autor”; “assim sendo”; “desta forma verificamos que”, entre muitas outras…
Honestidade da citação - é fundamental usar as citações atendendo ao seu contexto original e não retirar excertos de palavras de autores de acordo com a nossa conveniência, pois estamos a colocar "palavras na boca do autor" que nunca as escreveu. Da mesma forma, é eticamente incorrecto "semear" autores atribuindo-lhe conteúdos sem analisar o seu contributo para os mesmos. Por exemplo, colocar um "lençol de autores" que definiram as relações públicas, sem depois dissecar as definições de cada um deles, ou pelo menos apresentar o seu contributo para o conceito, é desonesto e apenas serve para aumentar o número de referências na bibliografia do artigo. De nada vale, o avaliador conhece "as manhas" e só vai desvalorizar a nota do trabalho.
Estado da arte? O estado da arte ou revisão da literatura faz parte do enquadramento teórico e nele se apresentam os estudos feitos por autores publicados (livros ou artigos) sobre a temática abordada. Poderá não ser sobre o tema do trabalho do aluno (um dos requisitos é que seja inovador), contudo poderão ser estudos de parte da temática. Por exemplo, poderão não existir estudos publicados sobre “estratégias de comunicação do cinema português”, mas existem estudos sobre “estratégias de comunicação” e sobre “cinema português”.
Notem que seminários de investigação disponíveis em bibliotecas universitárias de autores não publicados, não servem como fonte de informação, nem devem ser usados para o estado da arte.
A conclusão está pobre - A conclusão é fundamental num trabalho académico. Existem professores cuja correcção começa pela conclusão para verificação da coerência e da compreensão do tema por parte do aluno. Por isso, é muito importante redigir a conclusão com cuidado e de forma correcta. Numa conclusão faz-se a súmula do que foi dito no trabalho, recuperam-se os objectivos e a pergunta de partida e evidenciam-se os resultados em relação aos mesmos. Menciona-se o contributo do trabalho em termos académicos; assumem-se as fragilidades e dificuldades, isto é, o que pode ser aprofundado e melhorado. Evitam-se citações e não se mencionam directamente respostas de entrevistados (conteúdo que deve estar no corpo do trabalho) ou resultados quantitativos de inquéritos.
(work in progress)
Reformular o título - O título deve descrever de forma lógica, rigorosa, breve e gramaticalmente correcta o tema do trabalho e os seus principais conceitos. Podemos ter títulos e subtítulos, mas nenhum pode ser interrogativo. Ambos devem ser claros, significativos e curtos (máximo 12 palavras).
Fonte? O aluno não indica o livro/artigo de onde retirou a ideia ou citação. Ao longo do texto, a fonte deve ser colocada indicando (apelido do autor, ano da obra/artigo, página em caso de citação directa). Qualquer ideia ou citação que o aluno retire de outro autor deve ser referenciado caso contrário, é plágio. Plágio é crime.
Bibliografia não é de referência - o aluno construiu uma bibliografia indicando fontes (artigos, livros) que não refere ao longo do texto. Uma bibliografia certa é uma bibliografia de referência, por isso, todas as fontes que são colocadas na bibliografia devem ser referidas no texto.
As referências estão incompletas - a indicação das fontes na bibliografia não está feita de forma completa, isto é, indicando: autor, ano, título, local de edição e editora (monografia, livro); autor, data, título, volume, assunto e números de página (artigo de periódico científico); autor, data, título, editor, título de livro, local de edição, editora e páginas (capítulo de livro); autor, data, título, link, data de consulta (fonte web)… (ver normas de referenciação)
As fontes não são credíveis - o aluno recorreu a blogs, excertos de apresentações e outro “lixo digital” cuja origem é anónima ou cuja variabilidade é elevada.
Paráfrase - as ideias de outros autores podem ser usadas nos trabalhos recorrendo a duas formas de referenciação: citação e paráfrase. No caso da citação directa “colam-se” as palavras do autor colocando-as entre aspas seguida da fonte (autor, ano, página). No caso da paráfrase, a ideia é escrita com as palavras do aluno, isto é, há uma apropriação da ideia que deve ser seguida da fonte (autor, ano, página facultativa). A paráfrase pode ser utilizada para traduzir ou sintetizar uma ideia.
Os apontamentos das aulas não são fonte - os apontamentos das aulas são elaborados com base em artigos e livros, são sínteses de ideias desenvolvidas noutros contextos e servem de guião para o discurso presencial nas aulas. Como tal, não devem ser “colados” nos trabalhos dos alunos, nem as ideias que lá são espelhadas usadas com indicação de fonte (apontamentos das aulas ou nome do professor aulas). Se os alunos “gostam” tanto das ideias devem ir procurá-las nas fontes indicadas nos respectivos apontamentos e na bibliografia da cadeira. Assim podem ver as ideias no seu contexto e usá-las nos seus trabalhos. Como não devem usar as ideias nos trabalhos, também não devem colocar os apontamentos das aulas na bibliografia. Os apontamentos das aulas são apenas um guia para vos auxiliar na selecção da informação importante a estudar para o exame. São manifestamente insuficientes para a obtenção de boas notas.
Manuais Pedagógicos - à semelhança dos apontamentos das aulas, os manuais pedagógicos servem para apoiar o auto-estudo. Podem servir como inspiração sobre um tema, ou dar pistas para a investigação, mas não devem ser usados como substitutos de artigos científicos, capítulos e livros. A utilização de manuais pedagógicos em trabalhos para as disciplinas é proibida; a sua utilização na realização de Projectos e Seminários deve ser mínima.
Itálicos - todos os estrangeirismos (inglês, latim, francês e afins) usados no texto, tal como, o nome dos livros e das marcas devem ser colocados em itálico.
Formatação - texto justificado; tamanho de letra e fonte de letra sempre igual; espaçamento entre linhas uniforme.
Citação não enquadrada - as citações devem ser enquadradas e não simplesmente coladas no texto. Por exemplo:
Quando o homem ultrapassa o estádio da linguagem, recorre aos símbolos, único meio de comunicação para se aproximar do uno inexpressível. Os símbolos são, portanto, o “ideal simbólico no sonho da alma e concreto na acção da história” (Costa, 1978, p. 37). Assim sendo, os símbolos assumem-se como elo de ligação entre o mundo material e o espiritual.
E não:
Quando o homem ultrapassa o estádio da linguagem, recorre aos símbolos, único meio de comunicação para se aproximar do uno inexpressível. “Ideal simbólico no sonho da alma e concreto na acção da história” (Costa, 1978, p. 37). Assim sendo, os símbolos assumem-se como elo de ligação entre o mundo material e o espiritual.
Qual é a diferença? A citação foi colada sem explicação, sem demonstração de compreensão da mesma pelo aluno/investigador. Se lerem bem o segundo período, nem faz sentido. Existem outras formas de enquadramento das citações, com fórmulas como: “nas palavras do autor”; “segundo o autor”; “assim sendo”; “desta forma verificamos que”, entre muitas outras…
Honestidade da citação - é fundamental usar as citações atendendo ao seu contexto original e não retirar excertos de palavras de autores de acordo com a nossa conveniência, pois estamos a colocar "palavras na boca do autor" que nunca as escreveu. Da mesma forma, é eticamente incorrecto "semear" autores atribuindo-lhe conteúdos sem analisar o seu contributo para os mesmos. Por exemplo, colocar um "lençol de autores" que definiram as relações públicas, sem depois dissecar as definições de cada um deles, ou pelo menos apresentar o seu contributo para o conceito, é desonesto e apenas serve para aumentar o número de referências na bibliografia do artigo. De nada vale, o avaliador conhece "as manhas" e só vai desvalorizar a nota do trabalho.
Estado da arte? O estado da arte ou revisão da literatura faz parte do enquadramento teórico e nele se apresentam os estudos feitos por autores publicados (livros ou artigos) sobre a temática abordada. Poderá não ser sobre o tema do trabalho do aluno (um dos requisitos é que seja inovador), contudo poderão ser estudos de parte da temática. Por exemplo, poderão não existir estudos publicados sobre “estratégias de comunicação do cinema português”, mas existem estudos sobre “estratégias de comunicação” e sobre “cinema português”.
Notem que seminários de investigação disponíveis em bibliotecas universitárias de autores não publicados, não servem como fonte de informação, nem devem ser usados para o estado da arte.
A conclusão está pobre - A conclusão é fundamental num trabalho académico. Existem professores cuja correcção começa pela conclusão para verificação da coerência e da compreensão do tema por parte do aluno. Por isso, é muito importante redigir a conclusão com cuidado e de forma correcta. Numa conclusão faz-se a súmula do que foi dito no trabalho, recuperam-se os objectivos e a pergunta de partida e evidenciam-se os resultados em relação aos mesmos. Menciona-se o contributo do trabalho em termos académicos; assumem-se as fragilidades e dificuldades, isto é, o que pode ser aprofundado e melhorado. Evitam-se citações e não se mencionam directamente respostas de entrevistados (conteúdo que deve estar no corpo do trabalho) ou resultados quantitativos de inquéritos.
(work in progress)